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1.
Crit. Care Sci ; 35(3): 256-265, July-Sept. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528466

ABSTRACT

ABSTRACT Background: Critical illness is a major ongoing health care burden worldwide and is associated with high mortality rates. Sodium-glucose cotransporter-2 inhibitors have consistently shown benefits in cardiovascular and renal outcomes. The effects of sodium-glucose cotransporter-2 inhibitors in acute illness have not been properly investigated. Methods: DEFENDER is an investigator-initiated, multicenter, randomized, open-label trial designed to evaluate the efficacy and safety of dapagliflozin in 500 adult participants with acute organ dysfunction who are hospitalized in the intensive care unit. Eligible participants will be randomized 1:1 to receive dapagliflozin 10mg plus standard of care for up to 14 days or standard of care alone. The primary outcome is a hierarchical composite of hospital mortality, initiation of kidney replacement therapy, and intensive care unit length of stay, up to 28 days. Safety will be strictly monitored throughout the study. Conclusion: DEFENDER is the first study designed to investigate the use of a sodium-glucose cotransporter-2 inhibitor in general intensive care unit patients with acute organ dysfunction. It will provide relevant information on the use of drugs of this promising class in critically ill patients. ClinicalTrials.gov registry: NCT05558098


RESUMO Antecedentes: A doença crítica é um importante ônus permanente da assistência médica em todo o mundo e está associada a altas taxas de mortalidade. Os inibidores do cotransportador de sódio-glicose do tipo 2 têm demonstrado consistentemente benefícios nos desfechos cardiovasculares e renais. Os efeitos dos inibidores do cotransportador de sódio-glicose do tipo 2 em doenças agudas ainda não foram devidamente investigados. Métodos: O DEFENDER é um estudo de iniciativa do investigador, multicêntrico, randomizado, aberto, desenhado para avaliar a eficácia e a segurança da dapagliflozina em 500 participantes adultos com disfunção orgânica aguda hospitalizados na unidade de terapia intensiva. Os participantes aptos serão randomizados 1:1 para receber 10mg de dapagliflozina e o tratamento padrão por até 14 dias ou apenas o tratamento padrão. O desfecho primário é um composto hierárquico de mortalidade hospitalar, início de terapia renal substitutiva e tempo de internação na unidade de terapia intensiva, até 28 dias. O monitoramento da segurança será rigoroso durante todo o estudo. Conclusão: O DEFENDER é o primeiro estudo desenvolvido para investigar o uso de um inibidor do cotransportador de sódio-glicose do tipo 2 em pacientes de unidade de terapia intensiva geral com disfunção orgânica aguda. O estudo fornecerá informações relevantes sobre o uso de medicamentos dessa classe promissora em pacientes críticos. Registro ClincalTrials.gov: NCT05558098

2.
Crit. Care Sci ; 35(3): 243-255, July-Sept. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528475

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To update the recommendations to support decisions regarding the pharmacological treatment of patients hospitalized with COVID-19 in Brazil. Methods: Experts, including representatives of the Ministry of Health and methodologists, created this guideline. The method used for the rapid development of guidelines was based on the adoption and/or adaptation of existing international guidelines (GRADE ADOLOPMENT) and supported by the e-COVID-19 RecMap platform. The quality of the evidence and the preparation of the recommendations followed the GRADE method. Results: Twenty-one recommendations were generated, including strong recommendations for the use of corticosteroids in patients using supplemental oxygen and conditional recommendations for the use of tocilizumab and baricitinib for patients on supplemental oxygen or on noninvasive ventilation and anticoagulants to prevent thromboembolism. Due to suspension of use authorization, it was not possible to make recommendations regarding the use of casirivimab + imdevimab. Strong recommendations against the use of azithromycin in patients without suspected bacterial infection, hydroxychloroquine, convalescent plasma, colchicine, and lopinavir + ritonavir and conditional recommendations against the use of ivermectin and remdesivir were made. Conclusion: New recommendations for the treatment of hospitalized patients with COVID-19 were generated, such as those for tocilizumab and baricitinib. Corticosteroids and prophylaxis for thromboembolism are still recommended, the latter with conditional recommendation. Several drugs were considered ineffective and should not be used to provide the best treatment according to the principles of evidence-based medicine and to promote resource economy.


RESUMO Objetivo: Atualizar as recomendações para embasar as decisões para o tratamento farmacológico de pacientes hospitalizados com COVID-19 no Brasil. Métodos: A elaboração desta diretriz foi feita por especialistas, incluindo representantes do Ministério da Saúde e metodologistas. O método utilizado para o desenvolvimento rápido de diretrizes baseou-se na adoção e/ou adaptação de diretrizes internacionais existentes (GRADE ADOLOPMENT) e contou com o apoio da plataforma e-COVID-19 RecMap. A qualidade das evidências e a elaboração das recomendações seguiram o método GRADE. Resultados: Chegaram-se a 21 recomendações, incluindo recomendações fortes quanto ao uso de corticosteroides em pacientes em uso de oxigênio suplementar e recomendações condicionais para o uso de tocilizumabe e baricitinibe, em pacientes com oxigênio suplementar ou ventilação não invasiva, e de anticoagulantes, para prevenção de tromboembolismo. Devido à suspensão da autorização de uso, não foi possível fazer recomendações para o tratamento com casirivimabe + imdevimabe. Foram feitas recomendações fortes contra o uso de azitromicina em pacientes sem suspeita de infecção bacteriana, hidroxicloroquina, plasma convalescente, colchicina e lopinavir + ritonavir, além de recomendações condicionais contra o uso de ivermectina e rendesivir. Conclusão: Foram criadas novas recomendações para o tratamento de pacientes hospitalizados com COVID-19, como as recomendações de tocilizumabe e baricitinibe. Ainda são recomendados corticosteroides e profilaxia contra tromboembolismo, esta em caráter condicional. Vários medicamentos foram considerados ineficazes e não devem ser usados, no intuito de proporcionar o melhor tratamento segundo os princípios da medicina baseada em evidências e promover a economia de recursos.

3.
J. bras. pneumol ; 49(1): e20220235, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421955

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To determine the prevalence, outcomes, and predictors of multidrug-resistant nosocomial lower respiratory tract infections (LRTI) in patients in an ICU. Methods: This was an observational cohort study involving patients with nosocomial LRTI (health care-associated pneumonia, hospital-acquired pneumonia, or ventilator-associated pneumonia). Data were prospectively collected between 2015 and 2019. The multidrug-resistant pathogens (MDRPs) identified in the isolates studied included resistant to extended-spectrum cephalosporin-resistant and carbapenem-resistant Acinetobacter baumannii, Klebsiella pneumoniae, and Pseudomonas aeruginosa, carbapenem-resistant Enterobacteriaceae, and methicillin-resistant Staphylococcus aureus at microbiological diagnosis. Results: During the study period, 267 patients in the ICU were diagnosed with LRTI, microbiological confirmation of LRTI having been obtained in 237. Of these, 146 (62%) had at least one MDRP isolate. Patients infected with MDRP were found to have poorer outcomes than patients infected with susceptible strains, such as prolonged mechanical ventilation (18.0 days vs. 12.0 days; p < 0.001), prolonged ICU length of stay (23.0 days vs.16.0 days; p < 0.001), and higher mortality (73% vs. 53%; p < 0.001) when compared with patients infected with susceptible strains. Hospital length of stay ≥ 5 days (OR = 3.20; 95% CI: 1.39-7.39; p = 0.005) and prolonged use vasoactive drugs (OR = 3.15; 95% CI: 1.42-7.01; p = 0.004) were independent predictors of LRTI caused by MDRPs (LRTI-MDRP). The presence of LRTI-MDRP was found to be an independent predictor of death (OR = 2.311; 95% CI: 1.091-4.894; p = 0.028). Conclusions: Prolonged use of vasoactive drugs and prolonged hospital length of stay were independent predictors of LRTI-MDRP in this population of critically ill patients with very poor outcomes.


RESUMO Objetivo: Determinar a prevalência, os desfechos e os preditores de infecções do trato respiratório inferior (ITRI) nosocomiais em pacientes em uma UTI. Métodos: Estudo observacional de coorte com pacientes com ITRI nosocomiais (pneumonia associada à assistência à saúde, pneumonia adquirida no hospital ou pneumonia associada à ventilação mecânica). Os dados foram coletados prospectivamente entre 2015 e 2019. Os patógenos multirresistentes (PMR) identificados nos isolados estudados incluíram Acinetobacter baumannii, Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa resistentes a cefalosporinas de espectro estendido e carbapenêmicos, enterobactérias resistentes a carbapenêmicos e Staphylococcus aureus resistente à meticilina no diagnóstico microbiológico. Resultados: Durante o período do estudo, 267 pacientes internados na UTI foram diagnosticados com ITRI, 237 dos quais tiveram confirmação microbiológica de ITRI. Destes, 146 (62%) apresentaram pelo menos um isolado de PMR. Os pacientes infectados por PMR tiveram piores desfechos do que os infectados por cepas sensíveis, como ventilação mecânica prolongada (18,0 dias vs. 12,0 dias; p < 0,001), tempo prolongado de internação na UTI (23,0 dias vs. 16,0 dias; p < 0,001) e maior mortalidade (73% vs. 53%; p < 0,001). Tempo de internação hospitalar ≥ 5 dias (OR = 3,20; IC95%: 1,39-7,39; p = 0,005) e uso prolongado de drogas vasoativas (OR = 3,15; IC95%: 1,42-7,01; p = 0,004) foram preditores independentes de ITRI por PMR (ITRI-PMR). A presença de ITRI-PMR foi um preditor independente de óbito (OR = 2,311; IC95%: 1,091-4,894; p = 0,028). Conclusões: O uso prolongado de drogas vasoativas e o tempo prolongado de internação hospitalar foram preditores independentes de ITRI-PMR nesta população de pacientes críticos com desfechos muito ruins.

4.
Rev. bras. ter. intensiva ; 34(4): 443-451, out.-dez. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1423676

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Caracterizar a lesão miocárdica e as complicações cardiovasculares e seus preditores em pacientes graves e críticos com COVID-19 admitidos à unidade de terapia intensiva. Métodos: Este foi um estudo de coorte observacional em pacientes graves e críticos com COVID-19 admitidos à unidade de terapia intensiva. A lesão miocárdica foi definida como níveis sanguíneos de troponina cardíaca acima do limite de referência superior ao percentil 99. Os eventos cardiovasculares considerados foram combinação de trombose venosa profunda, embolia pulmonar, acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio, isquemia aguda de membros, isquemia mesentérica, insuficiência cardíaca e arritmia cardíaca. Regressão logística univariada e multivariada ou modelos de risco proporcional de Cox foram utilizados para determinar os preditores de lesão miocárdica. Resultados: Foram admitidos à unidade de terapia intensiva 567 pacientes graves e críticos com COVID-19, dos quais 273 (48,1%) apresentavam lesão miocárdica. Dos 374 pacientes críticos com COVID-19, 86,1% tinham lesão miocárdica, além de apresentarem mais disfunção orgânica e maior mortalidade aos 28 dias (56,6% versus 27,1%; p < 0,001). Foram preditores de lesão miocárdica idade avançada, hipertensão arterial e uso de imunomoduladores. Complicações cardiovasculares ocorreram em 19,9% dos pacientes graves e críticos com COVID-19 admitidos à unidade de terapia intensiva, e a maioria dos eventos deu-se em pacientes com lesão miocárdica (28,2% versus 12,2%; p < 0,001). A ocorrência de evento cardiovascular precoce durante internação em unidade de terapia intensiva estava associada à maior mortalidade aos 28 dias em comparação com eventos tardios ou inexistentes (57,1% versus 34,0% versus 41,8%; p = 0,01). Conclusão: Pacientes com formas graves e críticas de COVID-19 admitidos à unidade de terapia intensiva foram comumente diagnosticados com lesão miocárdica e complicações cardiovasculares, e ambas estavam associadas à maior mortalidade nesses pacientes.


ABSTRACT Objective: To characterize myocardial injury and cardiovascular complications and their predictors in severe and critical COVID-19 patients admitted to the intensive care unit. Methods: This was an observational cohort study of severe and critical COVID-19 patients admitted to the intensive care unit. Myocardial injury was defined as blood levels of cardiac troponin above the 99th percentile upper reference limit. Cardiovascular events considered were the composite of deep vein thrombosis, pulmonary embolism, stroke, myocardial infarction, acute limb ischemia, mesenteric ischemia, heart failure and arrhythmia. Univariate and multivariate logistic regression or Cox proportional hazard models were used to determine predictors of myocardial injury. Results: Of 567 patients with severe and critical COVID-19 admitted to the intensive care unit, 273 (48.1%) had myocardial injury. Of the 374 patients with critical COVID-19, 86.1% had myocardial injury, and also showed more organ dysfunction and higher 28-day mortality (56.6% versus 27.1%, p < 0.001). Advanced age, arterial hypertension and immune modulator use were predictors of myocardial injury. Cardiovascular complications occurred in 19.9% of patients with severe and critical COVID-19 admitted to the intensive care unit, with most events occurring in patients with myocardial injury (28.2% versus 12.2%, p < 0.001). The occurrence of an early cardiovascular event during intensive care unit stay was associated with higher 28-day mortality compared with late or no events (57.1% versus 34% versus 41.8%, p = 0.01). Conclusion: Myocardial injury and cardiovascular complications were commonly found in patients with severe and critical forms of COVID-19 admitted to the intensive care unit, and both were associated with increased mortality in these patients.

6.
Rev. bras. ter. intensiva ; 34(1): 1-12, jan.-mar. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, BIGG | ID: biblio-1388050

ABSTRACT

Há diversas terapias sendo utilizadas ou propostas para a COVID-19, muitas carecendo de apropriada avaliação de efetividade e segurança. O propósito deste documento é elaborar recomendações para subsidiar decisões sobre o tratamento farmacológico de pacientes hospitalizados com COVID-19 no Brasil. Métodos: Um grupo de 27 membros, formado por especialistas, representantes do Ministério da Saúde e metodologistas, integra essa diretriz. Foi utilizado o método de elaboração de diretrizes rápidas, tomando por base a adoção e/ou a adaptação de recomendações a partir de diretrizes internacionais existentes (GRADE ADOLOPMENT), apoiadas pela plataforma e-COVID-19 RecMap. A qualidade das evidências e a elaboração das recomendações seguiram o método GRADE. Resultados: Foram geradas 16 recomendações. Entre elas, estão recomendações fortes para o uso de corticosteroides em pacientes em uso de oxigênio suplementar, para o uso de anticoagulantes em doses de profilaxia para tromboembolismo e para não uso de antibacterianos nos pacientes sem suspeita de infecção bacteriana. Não foi possível fazer uma recomendação quanto à utilização do tocilizumabe em pacientes hospitalizados com COVID-19 em uso de oxigênio, pelas incertezas na disponibilidade e de acesso ao medicamento. Foi feita recomendação para não usar azitromicina, casirivimabe + imdevimabe, cloroquina, colchicina, hidroxicloroquina, ivermectina, lopinavir/ ritonavir, plasma convalescente e rendesivir. Conclusão: Até o momento, poucas terapias se provaram efetivas no tratamento do paciente hospitalizado com COVID-19, sendo recomendados apenas corticosteroides e profilaxia para tromboembolismo. Diversos medicamentos foram considerados ineficazes, devendo ser descartados, de forma a oferecer o melhor tratamento pelos princípios da medicina baseada em evidências e promover economia de recursos não eficazes.


Several therapies are being used or proposed for COVID-19, and many lack appropriate evaluations of their effectiveness and safety. The purpose of this document is to develop recommendations to support decisions regarding the pharmacological treatment of patients hospitalized with COVID-19 in Brazil. Methods: A group of 27 experts, including representatives of the Ministry of Health and methodologists, created this guideline. The method used for the rapid development of guidelines was based on the adoption and/or adaptation of existing international guidelines (GRADE ADOLOPMENT) and supported by the e-COVID-19 RecMap platform. The quality of the evidence and the preparation of the recommendations followed the GRADE method. Results: Sixteen recommendations were generated. They include strong recommendations for the use of corticosteroids in patients using supplemental oxygen, the use of anticoagulants at prophylactic doses to prevent thromboembolism and the nonuse of antibiotics in patients without suspected bacterial infection. It was not possible to make a recommendation regarding the use of tocilizumab in patients hospitalized with COVID-19 using oxygen due to uncertainties regarding the availability of and access to the drug. Strong recommendations against the use of hydroxychloroquine, convalescent plasma, colchicine, lopinavir + ritonavir and antibiotics in patients without suspected bacterial infection and also conditional recommendations against the use of casirivimab + imdevimab, ivermectin and rendesivir were made. Conclusion: To date, few therapies have proven effective in the treatment of hospitalized patients with COVID-19, and only corticosteroids and prophylaxis for thromboembolism are recommended. Several drugs were considered ineffective and should not be used to provide the best treatment according to the principles of evidence-based medicine and promote economical resource use.


Subject(s)
Humans , SARS-CoV-2/drug effects , COVID-19/drug therapy , Oxygen Inhalation Therapy , Thromboembolism/prevention & control , Immunization, Passive , Adrenal Cortex Hormones/therapeutic use , Lopinavir/therapeutic use , Health Planning Guidelines , Hydroxychloroquine , Anti-Bacterial Agents/therapeutic use
8.
Rev. bras. ter. intensiva ; 33(1): 1-11, jan.-mar. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1289064

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Fornecer recomendações para nortear o manejo clínico do potencial doador em morte encefálica. Métodos: O presente documento foi formulado em dois painéis compostos por uma força tarefa integrada por 27 especialistas de diferentes áreas que responderam a questões dirigidas aos seguintes temas: ventilação mecânica, hemodinâmica, suporte endócrino-metabólico, infecção, temperatura corporal, transfusão sanguínea, e uso de checklists. Os desfechos considerados foram: parada cardíaca, número de órgãos retirados ou transplantados e função/sobrevida dos órgãos transplantados. A qualidade das evidências das recomendações foi avaliada pelo sistema Grading of Recommendations Assessment, Development, and Evaluation. Resultados: Foram geradas 19 recomendações a partir do painel de especialistas. Dessas, 7 foram classificadas como fortes, 11 fracas e uma foi considerada boa prática clínica. Conclusão: Apesar da concordância entre os membros do painel em relação à maior parte das recomendações, o grau de recomendação é fraco em sua maioria.


Abstract Objective: To contribute to updating the recommendations for brain-dead potential organ donor management. Methods: A group of 27 experts, including intensivists, transplant coordinators, transplant surgeons, and epidemiologists, answered questions related to the following topics were divided into mechanical ventilation, hemodynamics, endocrine-metabolic management, infection, body temperature, blood transfusion, and checklists use. The outcomes considered were cardiac arrests, number of organs removed or transplanted as well as function / survival of transplanted organs. The quality of evidence of the recommendations was assessed using the Grading of Recommendations Assessment, Development, and Evaluation system to classify the recommendations. Results: A total of 19 recommendations were drawn from the expert panel. Of these, 7 were classified as strong, 11 as weak and 1 was considered a good clinical practice. Conclusion: Despite the agreement among panel members on most recommendations, the grade of recommendation was mostly weak.


Subject(s)
Humans , Brain Death , Critical Care , Respiration, Artificial , Tissue Donors , Brain
10.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(1): 92-98, jan.-mar. 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1138458

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Verificar o impacto da transferência tardia do pronto-socorro para a unidade de terapia intensiva no tempo de permanência na unidade e na ocorrência de óbitos. Métodos: Este estudo de coorte prospectiva foi conduzido em um hospital acadêmico terciário, com obtenção dos dados de 1.913 pacientes admitidos ao pronto-socorro com solicitação documentada de admissão à unidade de terapia intensiva. Os pacientes admitidos diretamente para a unidade de terapia intensiva médico-cirúrgica (n = 209) foram categorizados em tercis segundo o tempo de espera para admissão à unidade de terapia intensiva (Grupo 1: menos de 637 minutos; Grupo 2: entre 637 e 1.602 minutos, e Grupo 3: acima de 1.602 minutos). Os pacientes que permaneceram na unidade de terapia intensiva por mais de 3,2 dias (tempo mediano de tempo de permanência na unidade de terapia intensiva para todos os pacientes) foram considerados como tempo prolongado de permanência na unidade de terapia intensiva. Resultados: Foram tratados no pronto-socorro durante o período do estudo 6.176 pacientes, dentre os quais 1.913 (31%) necessitaram de um leito na unidade de terapia intensiva. O tempo mediano de permanência no pronto-socorro foi de 17 horas (9 - 33 horas). Hospitalização por infecção/sepse foi preditor independente para tempo prolongado de permanência na unidade (RC: 2,75; IC95% 1,38 - 5,48, p = 0,004), porém o tempo de espera para admissão à unidade de terapia intensiva não. A taxa de mortalidade foi mais elevada no Grupo 3 (38%) do que no Grupo 1 (31%), porém a diferença não foi estatisticamente significante. Conclusão: A admissão tardia à unidade de terapia intensiva a partir do pronto-socorro não resultou em aumento do tempo de permanência ou da mortalidade na unidade de terapia intensiva.


ABSTRACT Objective: To examine the impact of delayed transfer from the emergency room into the intensive care unit on the length of intensive care unit stay and death. Methods: This prospective, cohort study performed in a tertiary academic hospital obtained data from 1913 patients admitted to the emergency room with a documented request for admission into the intensive care unit. The patients admitted directly into the medical-surgical intensive care unit (n = 209) were categorized into tertiles according to their waiting time for intensive care unit admission (Group 1: < 637 min, Group 2: 637 to 1602 min, and Group 3: > 1602 min). Patients who stayed in the intensive care unit for longer than 3.2 days (median time of intensive care unit length of stay of all patients) were considered as having a prolonged intensive care unit stay. Results: A total of 6,176 patients were treated in the emergency room during the study period, among whom 1,913 (31%) required a bed in the intensive care unit. The median length of stay in the emergency room was 17 hours [9 to 33 hours]. Hospitalization for infection/sepsis was an independent predictor of prolonged intensive care unit stay (OR 2.75 95%CI 1.38 - 5.48, p = 0.004), but waiting time for intensive care unit admission was not. The mortality rate was higher in Group 3 (38%) than in Group 1 (31%) but the difference was not statistically significant. Conclusion: Delayed admission into the intensive care unit from the emergency room did not result in an increased intensive care unit stay or mortality.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Emergency Service, Hospital , Intensive Care Units , Prospective Studies , Cohort Studies
11.
Silva Júnior, João Manoel; Chaves, Renato Carneiro de Freitas; Corrêa, Thiago Domingos; Assunção, Murillo Santucci Cesar de; Katayama, Henrique Tadashi; Bosso, Fabio Eduardo; Amendola, Cristina Prata; Serpa Neto, Ary; Hospital das ClínicasMalbouisson, Luiz Marcelo Sá; Oliveira, Neymar Elias de; Veiga, Viviane Cordeiro; Rojas, Salomón Soriano Ordinola; Postalli, Natalia Fioravante; Alvarisa, Thais Kawagoe; Hospital das ClínicasLucena, Bruno Melo Nobrega de; Hospital das ClínicasOliveira, Raphael Augusto Gomes de; Sanches, Luciana Coelho; Silva, Ulysses Vasconcellos de Andrade e; Nassar Junior, Antonio Paulo; Réa-Neto, Álvaro; Amaral, Alexandre; Teles, José Mário; Freitas, Flávio Geraldo Rezende de; Bafi, Antônio Tonete; Pacheco, Eduardo Souza; Ramos, Fernando José; Vieira Júnior, José Mauro; Pereira, Maria Augusta Santos Rahe; Schwerz, Fábio Sartori; Menezes, Giovanna Padoa de; Magalhães, Danielle Dourado; Castro, Cristine Pilati Pileggi; Henrich, Sabrina Frighetto; Toledo, Diogo Oliveira; Parra, Bruna Fernanda Camargo Silva; Dias, Fernando Suparregui; Zerman, Luiza; Formolo, Fernanda; Nobrega, Marciano de Sousa; Piras, Claudio; Piras, Stéphanie de Barros; Conti, Rodrigo; Bittencourt, Paulo Lisboa; DOliveira, Ricardo Azevedo Cruz; Estrela, André Ricardo de Oliveira; Oliveira, Mirella Cristine de; Reese, Fernanda Baeumle; Motta Júnior, Jarbas da Silva; Câmara, Bruna Martins Dzivielevski da; David-João, Paula Geraldes; Tannous, Luana Alves; Chaiben, Viviane Bernardes de Oliveira; Miranda, Lorena Macedo Araújo; Brasil, José Arthur dos Santos; Deucher, Rafael Alexandre de Oliveira; Ferreira, Marcos Henrique Borges; Vilela, Denner Luiz; Almeida, Guilherme Cincinato de; Nedel, Wagner Luis; Passos, Matheus Golenia dos; Marin, Luiz Gustavo; Oliveira Filho, Wilson de; Coutinho, Raoni Machado; Oliveira, Michele Cristina Lima de; Friedman, Gilberto; Meregalli, André; Höher, Jorge Amilton; Soares, Afonso José Celente; Lobo, Suzana Margareth Ajeje.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(1): 17-27, jan.-mar. 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1138469

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Definir o perfil epidemiológico e os principais determinantes de morbimortalidade dos pacientes cirúrgicos não cardíacos de alto risco no Brasil. Métodos: Estudo prospectivo, observacional e multicêntrico. Todos os pacientes cirúrgicos não cardíacos admitidos nas unidades de terapia intensiva, ou seja, considerados de alto risco, no período de 1 mês, foram avaliados e acompanhados diariamente por, no máximo, 7 dias na unidade de terapia intensiva, para determinação de complicações. As taxas de mortalidade em 28 dias de pós-operatório, na unidade de terapia intensiva e hospitalar foram avaliadas. Resultados: Participaram 29 unidades de terapia intensiva onde foram realizadas cirurgias em 25.500 pacientes, dos quais 904 (3,5%) de alto risco (intervalo de confiança de 95% - IC95% 3,3% - 3,8%), tendo sido incluídos no estudo. Dos pacientes envolvidos, 48,3% eram de unidades de terapia intensiva privadas e 51,7% de públicas. O tempo de internação na unidade de terapia intensiva foi de 2,0 (1,0 - 4,0) dias e hospitalar de 9,5 (5,4 - 18,6) dias. As taxas de complicações foram 29,9% (IC95% 26,4 - 33,7) e mortalidade em 28 dias pós-cirurgia 9,6% (IC95% 7,4 - 12,1). Os fatores independentes de risco para complicações foram Simplified Acute Physiology Score 3 (SAPS 3; razão de chance − RC = 1,02; IC95% 1,01 - 1,03) e Sequential Organ Failure Assessment Score (SOFA) da admissão na unidade de terapia intensiva (RC =1,17; IC95% 1,09 - 1,25), tempo de cirurgia (RC = 1,001; IC95% 1,000 - 1,002) e cirurgias de emergências (RC = 1,93; IC95% 1,10 - 3,38). Em adição, foram associados com mortalidade em 28 dias idade (RC = 1,032; IC95% 1,011 - 1,052) SAPS 3 (RC = 1,041; IC95% 1,107 - 1,279), SOFA (RC = 1,175; IC95% 1,069 - 1,292) e cirurgias emergenciais (RC = 2,509; IC95% 1,040 - 6,051). Conclusão: Pacientes com escores prognósticos mais elevados, idosos, tempo cirúrgico e cirurgias emergenciais estiveram fortemente associados a maior mortalidade em 28 dias e mais complicações durante permanência em unidade de terapia intensiva.


ABSTRACT Objective: To define the epidemiological profile and the main determinants of morbidity and mortality in noncardiac high surgical risk patients in Brazil. Methods: This was a prospective, observational and multicenter study. All noncardiac surgical patients admitted to intensive care units, i.e., those considered high risk, within a 1-month period were evaluated and monitored daily for a maximum of 7 days in the intensive care unit to determine complications. The 28-day postoperative, intensive care unit and hospital mortality rates were evaluated. Results: Twenty-nine intensive care units participated in the study. Surgeries were performed in 25,500 patients, of whom 904 (3.5%) were high-risk (95% confidence interval - 95%CI 3.3% - 3.8%) and were included in the study. Of the participating patients, 48.3% were from private intensive care units, and 51.7% were from public intensive care units. The length of stay in the intensive care unit was 2.0 (1.0 - 4.0) days, and the length of hospital stay was 9.5 (5.4 - 18.6) days. The complication rate was 29.9% (95%CI 26.4 - 33.7), and the 28-day postoperative mortality rate was 9.6% (95%CI 7.4 - 12.1). The independent risk factors for complications were the Simplified Acute Physiology Score 3 (SAPS 3; odds ratio - OR = 1.02; 95%CI 1.01 - 1.03) and Sequential Organ Failure Assessment Score (SOFA) on admission to the intensive care unit (OR = 1.17; 95%CI 1.09 - 1.25), surgical time (OR = 1.001, 95%CI 1.000 - 1.002) and emergency surgeries (OR = 1.93, 95%CI, 1.10 - 3.38). In addition, there were associations with 28-day mortality (OR = 1.032; 95%CI 1.011 - 1.052), SAPS 3 (OR = 1.041; 95%CI 1.107 - 1.279), SOFA (OR = 1.175, 95%CI 1.069 - 1.292) and emergency surgeries (OR = 2.509; 95%CI 1.040 - 6.051). Conclusion: Higher prognostic scores, elderly patients, longer surgical times and emergency surgeries were strongly associated with higher 28-day mortality and more complications during the intensive care unit stay.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Postoperative Complications/epidemiology , Hospital Mortality , Brazil , Prospective Studies , Risk Assessment , Intensive Care Units
12.
J. bras. nefrol ; 42(2,supl.1): 22-31, 2020. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1134827

ABSTRACT

ABSTRACT We produced this document to bring pertinent information to the practice of nephrology, as regards to the renal involvement with COVID-19, the management of acute kidney injury cases, and practical guidance on the provision of dialysis support.As information on COVID-19 evolves at a pace never before seen in medical science, these recommendations, although based on recent scientific evidence, refer to the present moment. The guidelines may be updated when published data and other relevant information become available.


RESUMO Este documento foi desenvolvido para trazer informações pertinentes à prática nefrológica em relação ao conhecimento sobre o acometimento renal da COVID-19, conduta frente aos casos de injúria renal aguda e orientações práticas sobre a provisão do suporte dialítico.Como as informações sobre a COVID-19 evoluem a uma velocidade jamais vista na ciência médica, as orientações apresentadas, embora baseadas em evidências científicas recentes, referem-se ao momento presente. Essas orientaços poderão ser atualizadas à medida que dados publicados e outras informações relevantes venham a ser disponibilizadas.


Subject(s)
Humans , Pneumonia, Viral/epidemiology , Renal Replacement Therapy/standards , Coronavirus Infections/epidemiology , Acute Kidney Injury/therapy , Vascular Access Devices/standards , Betacoronavirus , Respiration, Artificial/adverse effects , Societies, Medical , Brazil/epidemiology , Coronavirus Infections/prevention & control , Coronavirus Infections/drug therapy , Recovery of Function , Critical Care , Acute Kidney Injury/etiology , Acute Kidney Injury/epidemiology , Clinical Decision-Making , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Occupational Diseases/prevention & control
14.
J. vasc. bras ; 18: e20180021, 2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-984688

ABSTRACT

O tromboembolismo venoso (TEV) é uma doença frequente e de alta morbimortalidade, sendo considerada a maior causa evitável de mortalidade em pacientes hospitalizados. Apesar da incidência altíssima de TEV em todos os países e das evidências de que a tromboprofilaxia reduz as complicações tromboembólicas em pacientes clínicos e cirúrgicos, e a custo baixo, persistem grandes dúvidas quanto à segurança desse tipo de intervenção nos pacientes e quanto à tromboprofilaxia ideal. Inúmeros estudos e recomendações baseadas em evidências comprovam a eficácia da profilaxia na prevenção do TEV e/ou da morte dos pacientes, mas ainda hoje ela é subutilizada. Neste artigo, apresentamos uma ampla revisão dos métodos de profilaxia existentes até os dias atuais, publicados em diretrizes e estudos nacionais e internacionais sobre tromboprofilaxia


Venous thromboembolism (VTE) is a common disease with high rates of morbidity and mortality and is considered the number one cause of avoidable mortality among hospitalized patients. Although VTE incidence is extremely high in all countries and there is ample evidence that thromboprophylaxis inexpensively reduces the rate of thromboembolic complications in both clinical and surgical patients, a great deal of doubt remains with respect to patient safety with this type of intervention and in relation to the ideal thromboprophylaxis methods. Countless studies and evidence-based recommendations confirm the efficacy of prophylaxis for prevention of VTE and/or patient deaths, but it remains underutilized to this day. This article presents a wide-ranging review of existing prophylaxis methods up to the present, from guidelines and national and international studies of thromboprophylaxis


Subject(s)
Humans , Male , Female , Disease Prevention , Venous Thromboembolism/prevention & control , Inpatients , Pulmonary Embolism/therapy , Risk Factors , Practice Guidelines as Topic/standards , Enoxaparin/therapeutic use , Lower Extremity , Factor Xa Inhibitors/therapeutic use , Rivaroxaban/therapeutic use , Dabigatran/therapeutic use , Hemorrhage/complications , Anticoagulants/therapeutic use
15.
Clinics ; 73: e327, 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-974933

ABSTRACT

OBJECTIVES: Acute kidney injury is associated with many conditions, and no interventions to improve the outcomes of established acute kidney injury have been developed. We performed this study to determine whether goal-directed therapy conducted during the early stages of acute kidney injury could change the course of the disease. METHODS: This was a multicenter prospective randomized controlled study. Patients with early acute kidney injury in the critical care unit were randomly allocated to a standard care (control) group or a goal-directed therapy group with 8h of intensive treatment to maximize oxygen delivery, and all patients were evaluated during a period of 72h. ClinicalTrials.gov: NCT02414906. RESULTS: A total of 143 patients were eligible for the study, and 99 patients were randomized. Central venous oxygen saturation was significantly increased and the serum lactate level significantly was decreased from baseline levels in the goal-directed therapy group (p=0.001) compared to the control group (p=0.572). No significant differences in the change in serum creatinine level (p=0.96), persistence of acute kidney injury beyond 72h (p=0.064) or the need for renal replacement therapy (p=0.82) were observed between the two groups. In-hospital mortality was significantly lower in the goal-directed therapy group than in the control group (33% vs. 51%; RR: 0.61, 95% CI: 0.37-1.00, p=0.048, number needed to treat=5). CONCLUSIONS: Goal-directed therapy for patients in the early stages of acute kidney injury did not change the disease course.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Early Goal-Directed Therapy , Patient Care Planning , Case-Control Studies , Prospective Studies , Treatment Outcome , Hospital Mortality , Acute Kidney Injury/mortality , Acute Kidney Injury/therapy
16.
J. bras. patol. med. lab ; 52(6): 367-373, Nov.-Dec. 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-841208

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: Detection of sepsis and septic shock is essential, since any delay in initiating a proper treatment is associated with a worse prognosis. Objective: To evaluate levels of interleukin-6 (IL-6) early in the onset of the evolution of sepsis associated-organ dysfunction and its relation to the need for more advanced supportive therapies. Methods: This is a prospective study at a 43-bed mixed Medical-surgical Intensive Care Unit (ICU) in a university hospital. Patients admitted to the ICU, over 18 years of age, with severe sepsis or septic shock and who presented the first organ dysfunction in less than 48 hours of admission to the ICU were included. We monitored in a daily basis the advanced supportive therapies, need for vasopressors, mechanical ventilation, or renal replacement therapy (RRT), until hospital discharge or death. Blood samples to measure the serum IL-6 levels were collected at the time of inclusion in the study, at 12 and 24 hours later. Patients were divided into two groups according to serum IL-6 levels at admission (Low IL-6: < 1,000 pg/ml or High IL-6: > 1,000 pg/ml). Results: The need for norepinephrine was significantly higher in the group with High IL-6 (100%) than in the group with Low IL-6 (62.5%) (p = 0.009). RRT was also more frequent in patients with High IL-6 than in those with Low High IL-6 (87.5% vs. 55.5%, respectively, p = 0.056). Conclusion: These findings suggest that the evaluation of serum IL-6 level is useful in the early phase of the severe sepsis and septic shock in order to identify higher-risk patients.


RESUMO Introdução: É primordial identificar a sepse e o choque séptico, uma vez que qualquer atraso no início do tratamento adequado associa-se ao pior prognóstico. Objetivo: Avaliar níveis de interleucina 6 (IL-6) no início da evolução da disfunção orgânica na sepse e sua relação com a necessidade de terapias de suporte avançado. Métodos: Estudo prospectivo em uma unidade de terapia intensiva (UTI) médico-cirúrgica com 43 leitos em um hospital universitário. Pacientes com sepse grave ou choque séptico internados na UTI com idade ≥ 18 anos que apresentaram a primeira disfunção orgânica em menos de 48 horas de admissão na UTI. Foram monitoradas diariamente, até a alta hospitalar ou o óbito, terapias de suporte avançado, necessidade de vasopressores, ventilação mecânica e terapia de substituição renal (TSR). Amostras de sangue para medir os níveis séricos de IL-6 foram coletadas no momento da admissão no estudo, 12 e 24 horas depois. Os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com níveis séricos de IL-6 na admissão (Baixa IL-6: < 1.000 pg/ml ou Alta IL-6: > 1.000 pg/ml). Resultados: A necessidade de norepinefrina foi significativamente maior no grupo com altos níveis de IL-6 (100%) do que no grupo com baixa IL-6 (62,5%) (p = 0,009). TSR também foi mais frequente em pacientes com alta IL-6 do que naqueles com baixa IL-6 (87,5% vs. 55,5%, respectivamente, p = 0,056). Conclusão: Os resultados sugerem que a avaliação dos níveis séricos de IL-6 seja útil na fase inicial do choque séptico e da sepse grave a fim de identificar pacientes de maior risco.

19.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 50(3): 399-404, June 2016. tab, graf
Article in English | LILACS, BDENF | ID: lil-792789

ABSTRACT

Abstract OBJECTIVE To evaluate the knowledgeof nurses on early identification of acute kidney injury (AKI) in intensive care, emergency and hospitalization units. METHOD A prospective multi-center study was conducted with 216 nurses, using a questionnaire with 10 questions related to AKI prevention, diagnosis, and treatment. RESULTS 57.2% of nurses were unable to identify AKI clinical manifestations, 54.6% did not have knowledge of AKI incidence in patients admitted to the ICU, 87.0% of the nurses did not know how to answer as regards the AKI mortality rate in patients admitted to the ICU, 67.1% answered incorrectly that slight increases in serum creatinine do not have an impact on mortality, 66.8% answered incorrectly to the question on AKI prevention measures, 60.4% answered correctly that loop diuretics for preventing AKI is not recommended, 77.6% answered correctly that AKI does not characterize the need for hemodialysis, and 92.5% said they had no knowledge of the Acute Kidney Injury Networkclassification. CONCLUSION Nurses do not have enough knowledge to identify early AKI, demonstrating the importance of qualification programs in this field of knowledge.


Resumen OBJETIVO Evaluar el conocimiento del enfermero en la identificación precoz de la Insuficiencia Renal Aguda (IRA) en Unidad de Cuidados Intensivos, Unidad de Estancia Hospitalaria y Urgencias. MÉTODO Estudio multicéntrico, prospectivo.Participaron en el estudio 216 enfermeros, mediante cuestionario con 10 preguntas relacionadas con la prevención, el diagnóstico y el tratamiento de la IRA. RESULTADOS el 57,2% no supieron identificar las manifestaciones clínicas de la IRA, el 54,6% no tienen conocimiento de la incidencia de IRA en pacientes ingresados en la UCI, el 87,0% de los enfermeros no supieron responder al índice de mortalidad de IRA en pacientes ingresados en la UCI, el 67,1% respondieron incorrectamente que aumentos discretos de la creatinina sérica no tienen impacto en la mortalidad, el 66,8% respondieron incorrectamente a la pregunta acerca de las medidas de prevención a la IRA, el 60,4% acertaron cuando respondieron que no se recomienda la utilización de diuréticos de asa en la prevención de la IRA, el 77,6% acertaron al responder que la IRA no caracteriza necesidad de hemodiálisis y el 92,5% dijeron no conocer la clasificación AKIN. CONCLUSIÓN Enfermeros no tienen conocimiento suficiente para la identificación precoz de la IRA, mostrando la importancia de programas de capacitación en esa área del conocimiento.


Resumo OBJETIVO Avaliar o conhecimento do enfermeiro na identificação precoce da Injúria Renal Aguda (IRA) em Unidade de Terapia Intensiva, Unidade de Internação e Emergência. MÉTODO Estudo multicêntrico, prospectivo.Participaram do estudo 216 enfermeiros,por meio de questionário com 10 questões relacionadas à prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento da IRA. RESULTADOS 57,2% não souberam identificar as manifestações clínicas da IRA, 54,6% não têm conhecimento da incidência de IRA em pacientes internados na UTI, 87,0% dos enfermeiros não souberam responder ao índice de mortalidade de IRA em pacientes internados na UTI, 67,1% responderam incorretamente que aumentos discretos da creatinina sérica não têm impacto na mortalidade, 66,8% responderam incorretamente à questão sobre as medidas de prevenção da IRA, 60,4% acertaram quando responderam que não é recomendada a utilização de diuréticos de alça na prevenção da IRA, 77,6% acertaram ao responder que IRA não caracteriza necessidade de hemodiálise e 92,5% disseram não conhecer a classificação AKIN. CONCLUSÃO Enfermeiros não têm conhecimento suficiente para a identificação precoce da IRA, mostrando a importância de programas de capacitação nesta área do conhecimento.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Young Adult , Nursing Diagnosis , Clinical Competence , Early Diagnosis , Acute Kidney Injury/diagnosis , Cross-Sectional Studies , Prospective Studies , Self Report
20.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 31(3): 213-218, May.-June 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-796126

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: α-2-agonists cause sympathetic inhibition combined with parasympathetic activation and have other properties that could be beneficial during cardiac anesthesia. We evaluated the effects of dexmedetomidine as an anesthetic adjuvant compared to a control group during cardiac surgery. Methods: We performed a retrospective analysis of prospectively collected data from all adult patients (> 18 years old) undergoing cardiac surgery. Patients were divided into two groups, regarding the use of dexmedetomidine as an adjuvant intraoperatively (DEX group) and a control group who did not receive α-2-agonist (CON group). Results: A total of 1302 patients who underwent cardiac surgery, either coronary artery bypass graft or valve surgery, were included; 796 in the DEX group and 506 in the CON group. Need for reoperation (2% vs. 2.8%, P=0.001), type 1 neurological injury (2% vs. 4.7%, P=0.005) and prolonged hospitalization (3.1% vs. 7.3%, P=0.001) were significantly less frequent in the DEX group than in the CON group. Thirty-day mortality rates were 3.4% in the DEX group and 9.7% in the CON group (P<0.001). Using multivariable Cox regression analysis with in hospital death as the dependent variable, dexmedetomidine was independently associated with a lower risk of 30-day mortality (odds ratio [OR]=0.39, 95% confidence interval [CI]: 0.24-0.65, P≤0.001). The Logistic EuroSCORE (OR=1.05, 95% CI: 1.02-1.10, P=0.004) and age (OR=1.03, 95% CI: 1.01-1.06, P=0.003) were independently associated with a higher risk of 30-day mortality. Conclusion: Dexmedetomidine used as an anesthetic adjuvant was associated with better outcomes in patients undergoing coronary artery bypass graft and valve surgery. Randomized prospective controlled trials are warranted to confirm our results.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Postoperative Care/mortality , Coronary Artery Bypass/mortality , Dexmedetomidine/administration & dosage , Heart Valve Diseases/mortality , Adjuvants, Anesthesia/administration & dosage , Postoperative Period , Survival Analysis , Retrospective Studies , Cohort Studies , Hospital Mortality , Receptors, Adrenergic, alpha-2/administration & dosage , Heart Valve Diseases/surgery , Intensive Care Units/statistics & numerical data
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